quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Resumo do filme “O amor é contagioso" - por Vera Maria Rosa/ Ana Patrícia da Silva (Not).



                                Como disse Dante:“ Na metade da vida, me achei numa selva densa, tomei o caminho errado.”(trecho do filme “O amor é contagioso”
Hunter Adams  estava meio perdido e ao voltar para casa, a qual ele se referiu com “lar”, definiu este momento como estar no meio de uma tempestade, talves fosse pelo fato de lhe trazer lembranças anteriormente “guardadas” em sua memória as quais poderiam ser boas, como também ruins.
Quando criança, especificamente aos 9 anos, perdeu seu pai na guerra e se culpava por sua morte. Talvez por este motivo, agora na fase adulta, não conseguia se “encaixar” nos locais de trabalho e trocava constantemente de moradia. Em um certo momento, após tentar suicídio, procurou por conta própria, tratamento em um hospital psiquiátrico. Ao tentar ajudar seu colega de quarto em um momento de crise, descobriu que poderia mudar sua vida ajudando outras pessoas, importando-se menos com seus problemas e focando em ajudar o próximo, ouvindo suas queixas, medos e dificuldades.
Dois anos após sair do hospital psiquiátrico, se ingressou na faculdade de medicina, Patch Adams (como passou a ser chamado), mesmo sendo um estudante,  já enxergava o paciente como um ser biopsicosocial e espiritual.
Um exemplo de envolvimento, carinho e levar a alegria para os lugares mais tristes,  mostrando sua vontade de ajudar e se envolver com os pacientes, “ roubando” várias gargalhadas e despertando a alegria em cada enfermaria que passava no hospital e até imitava os comportamentos anormais de alguns pacientes que se encontravam na ala de psiquiatria, no intuito de torná-los “ humanos”, porque os profissionais do hospital escola eram desumanos, frios, nem sequer pelo nome os pacientes eram chamados, mas nomeados pelo número do leito que ocupavam. Seu principal objetivo era humanizar os ambientes hospitalares.
                       “ Nossa função é melhorar a saúde, significa melhorar a qualidade de vida, não só adiar a  morte” (trecho do filme “O amor é contagioso”).
Mesmo antes de se formar, já tinha um enorme desejo e respeito pelo ser doente, não desistia de tentar, por maiores que fossem as barreiras, tentando trazer e oferecer alegria ao paciente desanimado, sem expectativa de melhora.
Mostrou aos seus colegas, que amor, alegria, sorriso nunca é demais ou exagero, pois com este simples gesto ou atitude, se poderia mudar o rumo da patologia, não necessariamente curando-a, mas oferecendo qualidade de vida, para que este momento tão sofrido, possa ser um pouco ofuscado pelo “exagero de felicidade”.
Este é um filme intenso e merece ser apresciado, o qual nos coloca diante da realidade de um futuro não muito distante que nos aguarda. Não podemos nos deixar “engessar” e não se importar com o sofrimento do paciente, pois atitudes como estas é que contribuem para o agravamento do quadro patológico e fazendo com que seu tempo de internação seje mais prolongado. Enfim, devemos nos colocar no lugar do paciente e pensar se seria desta maneira que gostaríamos de ser atendidos.