terça-feira, 23 de outubro de 2012

Comentários sobre a Situação III - Marcos André , Amanda Duarte,Tayane (Mat.)


Segundo informações colhidas no texto Elisa, é uma mulher solteira, em sua primeira gestação, estudante de direito, não foi acompanhada nem pelo pai de seu filho, nem por familiares durante o pós-parto. Após o parto, Eliza começou a apresentar comportamento e fetos diferenciados como solidão, choro, não queria falar, rejeição ao filho, autoestima baixa; todos, sinais e sintomas que foram se agravando com o passar do tempo. Como se pode observar, tais sinais são característicos de uma provável depressão pós-parto.
Segundo a psicologia, a depressão pós-parto é um transtorno cuja sintomatologia se desenvolve de modo semelhante aos da depressão comum. Ela é caracterizada por estado de humor rebaixado, pouca vontade de sair de casa, isolamento social, tristeza intensa e frequente, apetite e sono alterado.
Durante a gestação, a mulher comumente apresenta muitas mudanças de ordem física, biológica e hormonal. O stress que ela enfrenta durante esse período e depois do nascimento da criança pode ser exatamente o fator desencadeante dos sintomas depressivos. O enfermeiro tem que se atentar aos sinais e sintomas que o paciente possa apresentar e assim como saber se orientar, evitando palavras que possa deixar o paciente ainda mais depressivo. O enfermeiro deve orientar a equipe de enfermagem e encaminhar a paciente ao serviço de psicologia e psiquiatria para que se investigue a possível causa, assim como, orientar os seus familiares os principais fatores que estejam ligados ao desenvolvimento de uma provável depressão pós-parto.
É preciso estar atento aos fatores que podem estar ligados à depressão pós-parto como o pouco suporte dado pelo parceiro, que geralmente foi ausente durante a gravidez; o pouco apoio da família para a mãe; os transtornos psiquiátricos; as dificuldades de assumir o papel materno. Nenhum tratamento será tão eficaz como o apoio e carinho da família. Cabe ao enfermeiro fazer esta ponte entre família, paciente e equipe multidisciplinar.

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