Segundo
informações colhidas no texto Elisa, é uma mulher solteira, em sua primeira gestação,
estudante de direito, não foi acompanhada nem pelo pai de seu filho, nem por familiares
durante o pós-parto. Após o parto, Eliza começou a apresentar comportamento e
fetos diferenciados como solidão, choro, não queria falar, rejeição ao filho,
autoestima baixa; todos, sinais e sintomas que foram se agravando com o passar
do tempo. Como se pode observar, tais sinais são característicos de uma
provável depressão pós-parto.
Segundo
a psicologia, a depressão pós-parto é um transtorno cuja sintomatologia se
desenvolve de modo semelhante aos da depressão comum. Ela é caracterizada por
estado de humor rebaixado, pouca vontade de sair de casa, isolamento social,
tristeza intensa e frequente, apetite e sono alterado.
Durante
a gestação, a mulher comumente apresenta muitas mudanças de ordem física,
biológica e hormonal. O stress que ela enfrenta durante esse período e depois
do nascimento da criança pode ser exatamente o fator desencadeante dos sintomas
depressivos. O enfermeiro tem que se atentar aos sinais e sintomas que o
paciente possa apresentar e assim como saber se orientar, evitando palavras que
possa deixar o paciente ainda mais depressivo. O enfermeiro deve orientar a
equipe de enfermagem e encaminhar a paciente ao serviço de psicologia e
psiquiatria para que se investigue a possível causa, assim como, orientar os
seus familiares os principais fatores que estejam ligados ao desenvolvimento de
uma provável depressão pós-parto.
É preciso estar
atento aos fatores que podem estar ligados à depressão pós-parto como o pouco
suporte dado pelo parceiro, que geralmente foi ausente durante a gravidez; o pouco
apoio da família para a mãe; os transtornos psiquiátricos; as dificuldades de
assumir o papel materno. Nenhum
tratamento será tão eficaz como o apoio e carinho da família. Cabe ao
enfermeiro fazer esta ponte entre família, paciente e equipe multidisciplinar.
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